Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), a escolha de um bom veículo, um espaço confortável para os animais.
Conforto dos funcionários, a adaptação do veículo a ser utilizado, decoração interna e externa e a repartição com sinalizações e divulgação das marcas são os requisitos básicos para ter um modelo de negócios deste tipo.
Ampliando, para se ter um pet truck é preciso planejamento. Rações, brinquedos, adereços, serviços de consulta e vacinação. A ideia chegou dos Estados Unidos em 2016, e tem aumentado o número de adeptos por aqui.
Rua Cirino de Abreu. Penha de França. Terça-Feira (26). 27°C. 11 horas
É ali que fica um pet shop móvel diferenciado, o ‘Kid Dog', que fica num trailer. Sem demora, sem gaiola, sem estresse e a comodidade. Estes são alguns dos ingredientes de um case de sucesso.
Caminhando pela Rua Guaiaúna, em tupi, Caranguejo Negro, para procurar uma peça para reposição, Johney Cardoso, 32, morador da Penha há dois anos, está acostumado a ficar três dias no bairro e em outros dias atende em condomínios e outros locais.
Diferente de uma loja, o conceito do pet móvel pensa em melhorias para os animais. Gestão de tempo, contato com o animal e participação do dono. “Temos a preocupação de não deixar o pet preso na gaiola, os banhos são rápidos e o atendimento personalizado, enquanto o bichinho tá lá, só vai ter o horário dele, isto que faz o diferencial”, disse.
Novas perspectivas em tempo de pandemia
Foi isto que o empreendedor pensou nesta época, pois se não tivesse um trailer apertaria as condições para pagamento das despesas de mão de obra. “Percebo que pela praticidade e comodidade a maioria gosta, tenho compromisso com a cliente e ele comigo”.
“Já fui algumas vezes para os Estados Unidos, a estrutura, a mobilidade da cidade é o outra, é uma estrutura de 1° Mundo e tem dinheiro para investir nisto. Países mais ricos são menos burocráticos”, acrescentou Cardoso.
Explicativo e atencioso, o rapaz ainda diz que foi preciso entender a região, atingir as demandas necessárias de público e fazer uma pesquisa de mercado para entender o perfil consumidor dos clientes.
A podóloga Patrícia Garcia, 47, é uma das clientes do pet móvel e acostuma levar seu animal no espaço. “O poder público deveria investir em melhorias e fazer a população se sentir mais segura e com mais equipamentos e ideias para os pets no bairro, alguns conceitos poderiam ser ampliados”, disse.
Foto: Jordan De Sampa
Reportagem: @jordandesampa (Instagram)
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