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Mudanças de tráfego no entorno do Metrô Penha geram debate entre a população

Parcialmente interditada pedestres ainda não se acostumaram com as mudanças que estão acontecendo na região

16/01/2025 às 04h31 Atualizada em 18/01/2025 às 15h42
Por: Penha News Fonte: Penha News SP
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Há onze anos, em 2014, foram prometidas as estações Penha de França (Pça. Dona Micaela Vieira), Tiquatira, Paulo Freire, Ponte Grande e Dutra, completando 14 estações e 15,5 quilômetros. / Foto: Jordan De Sampa
Há onze anos, em 2014, foram prometidas as estações Penha de França (Pça. Dona Micaela Vieira), Tiquatira, Paulo Freire, Ponte Grande e Dutra, completando 14 estações e 15,5 quilômetros. / Foto: Jordan De Sampa

Numa das esquinas mais antigas e famosas do bairro, por ser passagem de pedestres com acesso ao Metrô Penha, fundado há 35 anos, em 31 de maio de 1986, a região passa por obras faraônicas de transformação.  

Com sinalizações visuais que têm placas fixadas indicando o máximo permitido de 20 quilômetros por hora e informando para que pedestres e atletas utilizem a calçada para a prática esportiva ,  atravessar na ponte sobre o Córrego Rincão - que o solo treme quando um veículo pesado passa, é uma aventura e tanto. 

As mudanças estavam previstas para interditar totalmente a via, a partir da última segunda-feira (2), o que fecharia a rua totalmente, porém, sem uma pista de escape, o tráfego continua parcialmente bloqueado.

Com oito estações no primeiro trecho e 8,3 quilômetros de extensão, a construção do trecho Vila PrudentePenha fará ligação com a Estação Penha, da Linha 3Vermelha. Orfanato, Santa Clara, Anália Franco, Vila Formosa, Santa Isabel, Guilherme Giorgi, Nova Manchester e Aricanduva são as estações a que estão sendo construidas. Previsto para 2026, o novo trecho atenderá em média, por dia, 83 mil pessoas.

Com a finalização do primeiro trecho, é previsto que além dos 800 mil usuários que atualmente circulam pela Estação Penha (Linha 3 – Verde), o número possa a atingir – no mínimo -  cerca de 377 mil pessoas.

Além disto, uma nova estação da Linha 11 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) será construída, onde antigamente era a Estação Carlos de Campos, os mais antigos devem lembrar, nas décadas de 80 e 90 - e que também faz parte das obras da expansão do metrô no bairro. Esta nova estação terá conexão com a Linha 2-Verde e a Linha 3 – Vermelha.

18h30. Ponto de Táxi do Metrô Penha – Rua Alvinópolis. 13ºC

O taxista Fernando Esteves, 51, trabalha há seis anos neste ponto e está acostumado a rodar por volta de 200 quilômetros de carro, por dia, pelas ruas da cidade.

Para ele,  que está acostumado em transportar passageiros que saem do metrô e utilizam táxi para se locomover pela cidade, as mudanças que serão feitas podem ser benéficas no futuro, mas terão um impacto positivo somente no futuro, pois o ponto de táxi será do outro lado, na saída da Rua Dr. Orêncio Vidigal quando as obras do metrô estiverem prontas.

“Temos, no momento, um impacto negativo, pois vai alterar o fluxo de passageiros que saem do metrô. Os taxistas não querem isto, já está difícil conseguir passageiros e ouvi dizer que até mesmo esta saída e esta parte da Rua Alvinópolis – apontou - não existirá mais”, comentou.

Dentre as transformações do tráfego, Esteves disse que os taxistas foram avisados na semana passada sobre as mudanças e que eles não gostaram, pois acreditam que sofrerão pela falta e procura de passageiros para corridas entre o metrô e até mesmo o Aeroporto de Guarulhos.

Comendo um cachorro-quente, aguardando um veículo de aplicativo, a professora do Ensino Fundamental, Gabrielli Bianchi, 25, mora em Guarulhos, e gasta por volta de 10 minutos até chegar na casa dela, no bairro da Ponte Grande.  

De acordo com Bianchi, que terá novas alternativas de transporte no futuro, as alterações nos arredores do metrô tem um impacto positivo. “Para mim as mudanças e a construção destas novas estações serão boas porque não tenho alternativa no momento, a não ser carro ou ônibus. O transporte intermunicipal é muito caro, tenho que gastar R$ 7,  por trecho,  de Guarulhos a São Paulo -, todo dia. “, disse.

Quando comentado sobre a mudança do ponto de táxi ao lado - de onde ela estava se alimentando de pé e esperando um veículo de aplicativo – para a o outro lado, na Avenida Dr. Orêncio Vidigal, a professora foi a favor dos taxistas.

“Não deveriam afetar o ponto deles, pensar que vai diminuir o fluxo, uso veículos de aplicativo e táxis, acredito que deveriam repensar isto melhor, devem pensar no trabalho deles, sem que haja prejuízo para todos”, observou.

A interdição parcial da Rua Antônio Lamanna vai afetar diretamente alguns locais da região e tem previsão de conclusão, daqui a quatro anos, em março de 2026. A partir do mês de setembro, outras mudanças irão impactar o tráfego local.

Entre as Ruas Antônio Lamanna e Aquilino Vidal, será implantada uma via de mão dupla e a Rua Alvinópolis – da Antônio Lammana até a Praça Benjamim Schalch, manterá apenas o tráfego local.

As autoridades ainda prometem a implantação da sinalização de desvio de tráfego adequado e seguro para os moradores, além de treinamento com os colaboradores sobre comportamentos adequados e respeito à comunidade durante as atividades realizadas.

#PenhaNews #BairroNews #TráfegoObrasDoMetrô #MetrôPenha

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