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ONG ajuda na reinserção social e em ações trazem de volta a autoestima

Rua Leopoldo de Freitas, n° 444, fundada há 19anos, em 2006, um grupo de amigos, com muita disposição para fazer o bem, criaram a ONG ,'Beija Flores Solidários’.

03/05/2025 às 05h51 Atualizada em 03/05/2025 às 05h52
Por: Penha News Fonte: Penha News SP
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ONG ajuda na reinserção social e em ações trazem de volta a autoestima

Era uma vez um beija-flor que fugia de um incêndio junto com os animais da floresta, porém o pássaro fazia diferente, buscava gotas d'água de um lago, pelo bico, e atirava ao fogo.

A águia intrigada perguntou: - Ôh bichinho, achas que vais apagar o incêndio sozinho com estas gotas?

“Sozinho sei que não vou, mas estou tentando fazer a minha parte”, disse o Beija-Flor.

Desta fábula nasceu a ideia do espaço que atualmente conta com 60 voluntários e faz a diferença na região.

Com quatro pilares que sustentam a ideia: voluntariado, capacitação, educação e cultura, a ação social foca em ajudar a comunidade demonstrando valores evolutivos e colocando em prática a ajuda mútua, a inserção no mercado profissional, aulas profissionalizantes e descobertas culturais.

Depois de trabalhar quinze anos numa empresa de Tecnologia do Transporte, Mayra Monteiro é a presidente da ONG.

Para ela, empoderar os agentes para a transformação social é uma ação essencial, e o medo de as coisas darem errado não é uma barreira.

Mayra acredita que as parcerias são importantes para o crescimento.

 “Capacitar e abrir vagas é muito importante para ter novos cursos no projeto. Precisamos do apoio do mercado, das padarias, do comércio da região e de pessoas que possam ajudar no seguimento dos cursos. Muitas vezes ajudar com um lanche aquele jovem que vem fazer um curso, e não tem nada para comer”, ressaltou.

“Tirar o jovem da criminalidade é você inserir esta pessoa no que ela gosta de fazer. É o esporte, é a música, é um curso. Deixar as pessoas ocupadas e sem ociosidade para sair de um circulo vicioso é fundamental”, disse.

Fazer com que os voluntários permaneçam ajudando é outro desafio da diretoria.

Aquilo que não serve para você, pode ser muito para quem precisa. Giane Godoi, 46, é gerente de vendas de uma multinacional, mas uma vez por semana, ela doa seu tempo para ajudar o próximo.

“A preparação para cada ação social é importante e fundamental. Tento propagar isto dentro das minhas redes”, disse.

Moradora da Vila Mariana, acredita que a distância não seja um obstáculo para fazer o bem.

“Depois que entrei aqui comecei a ter outro olhar, o de ajudar o próximo com amor”, disse.

Organizar a logística, separar alimentos e organizar o estoque tem sido a função dela.

“Depois que acabo meu trabalho, eu saio daqui cheio de energia e com a sensação de dever cumprido”, disse Giane, com os olhos marejados de emoção.

Ajudar devagar e aos poucos. Roseli de Souza, 49, é Administradora de Empresas. Com espirito de liderança e organizada, em 2016, através da plataforma digital ‘Atados' ela conheceu os beija-flores.

Conseguiu doações de roupas, entre outros objetos, desde então, ela ajuda no planejamento das ações.

“Eu sempre morei na periferia e pra mim ajudar nestas questões de contrastes sociais é muito gratificante. Quando termino o voluntariado, saio daqui mais feliz do que entrei”, disse.

 E diz que a sensação é única: “Fico feliz pois sei que o que eu faço não é para mim. Além de me realizar estou trazendo alegria pra alguém”, disse.

Serviço:

http://www.beijafloressolidarios.org ou pelo Telefone: (11) 2691-3124

Reportagem: Jordan De Sampa

#PenhaNew #EdiçaoDas10h

*Matéria Original de 23/11/2020, 12h17. Repórter: Jordan De Sampa

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